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Aprendizados do Maciel na Harvard Business School - 2025 (Parte 01)

Escrito por Academia CEO

04 FEV 2025 - 08H00 (Atualizada em 12 FEV 2025 - 17H21)

A minha semana passada foi intensa, na Harvard Business School, em Boston. Participei, mais uma vez, do President’s Seminar HBS – YPO-Gold. Estudamos e discutimos 16 cases, com os melhores professores da HBS e aprendemos muito nos debates com os colegas, na preparação e durante o evento. Anotei algumas conclusões, para compartilhar com vocês:

- A inteligência artificial está evoluindo em uma velocidade impressionante e já afeta todas os setores e todas as profissões, ao mesmo tempo. Essa é a diferença das revoluções tecnológicas que ocorreram no passado, que provocaram disrupções em setores ou em áreas específicas;

- O metaverso perdeu um pouco de tração e de popularidade, em função dos últimos desdobramentos da IA. Provavelmente, em função da minha formação de engenheiro mecânico e do longo período em que eu trabalhei na indústria, eu estava pensando que o metaverso iria se concentrar mais em desenvolvimento de produtos e otimização de processos. No entanto, fiquei convencido de que o metaverso vai revolucionar muito mais coisas, especialmente, como aprendemos, trabalhamos e fazemos interações;

- O caso do turnaround da AMD, da área de chips, é uma experiência que todas as empresas que querem se reinventar, deveriam prestar atenção. A recente edição da Revista TIME, de 30/12/2024, traz, na capa, a Lisa Su, que foi eleita CEO do Ano de 2024. Algumas lições práticas da Lisa: foco total no cliente, metas ambiciosas, mas que possam ser batidas, simplicidade e comunicação muito frequentes, para alinhar o time;

- A economia circular faz muito bem para o planeta e pode ser muito lucrativa. Eu nunca tive dúvidas sobre essa conclusão e o caso do programa da Apple, de Trade In, de recompra, dos iPhones usados, mostra, com fatos e dados, que é isso mesmo. Está sendo incorporado um segmento novo de clientes, que continuam usando os serviços da Apple, na alternativa onde é feita uma manutenção e o iPhone é revendido. No caso em que a opção é reciclar o aparelho, ocorreu uma importante redução de custos da Apple, em função do reuso de alumínio, plástico, vidro e, principalmente de minerais raros, como lítio, níquel e cobalto. Também foi desenvolvido um robô, que desmonta o iPhone e separa todos os materiais, em 18 segundos.




Na próxima semana, falarei sobre outros aprendizados.

Antonio Maciel Neto
Fundador e CEO da Academia CEO

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