Em entrevista à Academia CEO, Paula Paschoal, Managing Director do Google Pay Latam, deixou claro que no momento em que estamos vivendo, independente se você trabalha com tecnologia ou não, você deve se transformar. “A sua indústria e o seu negócio serão diretamente impactados pela transformação digital. Não dá para ignorar a inteligência artificial, o blockchain, as novas tecnologias e as novas informações mobile, independente do seu produto ou serviço,” afirmou Paula Paschoal.
Ela ainda ressalta que veremos mais transformações nos próximos 3 a 5 anos, do que já vivenciamos nos últimos 10 anos: “Tem muita coisa ainda acontecendo, na maneira que nos relacionamos com o nosso dinheiro, com o uso do celular, a questão da segurança nas transações on-line, por isso, precisamos ficar muito atentos e não devemos pensar que toda essa transformação não afetará o negócio em que atuamos.”
Uma pesquisa recente feita pela International Data Corporation (IDC), com base nos Estados Unidos, apontou que a economia mundial segue seu rumo digital. Segundo o levantamento, 65% do PIB global deve estar digitalizado até o final de 2022, e a expectativa é que gere o equivalente a R$36 trilhões em investimentos diretos até 2023.
Outra pesquisa realizada pela consultoria Deloitte e pela publicação MIT Sloan, intitulado Aligning the organization for its digital future, realizado com 3.700 líderes de TI dos EUA, indica que quase 90% dos gerentes e executivos pesquisados esperam uma disrupção digital grande ou moderada, mas menos da metade dos entrevistados disseram que suas organizações estão se preparando adequadamente.
Para entendermos um pouco mais sobre os principais impactos que já estamos vivendo hoje em nossas companhias, Carlos Mauad, CEO do Banco Carrefour, em entrevista à Academia CEO, explicou que existem três grandes pilares da transformação digital. São eles:
“Esse é um processo de revisão profundo de todos os processos, sistemas, rituais e símbolos para que a gente consiga construir todas as alavancas digitais de aceleração dentro da companhia. Não basta apenas ir para o digital, antes que isso possa acontecer, deve haver um processo profundo de análise de toda sua jornada. Muitas vezes o que acontece é que digitalizamos nossos negócios e acabamos por transplantar os mesmos problemas que temos no mundo físico, para o mundo digital. Nem sempre o que funciona em um, pode vir a funcionar no outro,” diz Mauad.
“Um dos pontos mais importantes é termos uma dinâmica de trabalho no desenvolvimento de produtos com o uso de metodologias agile, onde há vários grupos disciplinares (squads) pensando e desenvolvendo as soluções para seus clientes, isso cria uma fantástica aceleração nos negócios,” explica Mauad.
Ou seja, ao desenvolvermos um produto com uma jornada agile, nós temos muito mais qualidade na entrega, e além disso, temos uma visão muito mais clara da dor que estamos tratando e da solução que será entregue ao cliente.
Mauad também ressalta que: “O foco agora é ouvir cada vez mais os clientes, mas, não por meio de pesquisas e sim por meio de dados.”
“As pessoas precisam mudar a forma de pensar. Aquelas pessoas que sentam e que ficam esperando que alguém diga pra elas o que precisa ser feito, que foram forjadas na estrutura de comando e controle, essas pessoas precisam se reinventar. Elas têm que olhar para o objetivo delas e pensar, o que é que podemos fazer hoje? É preciso que elas saibam se planejar, ter atitude, resolver os problemas, se movimentar e sair da zona de conforto,” diz Mauad.
Para conferir as entrevistas completas de Paula Paschoal e do Carlos Mauad, na Academia CEO, basta ser um membro da Academia CEO. Veja também mais 86 entrevistas, sobre liderança e gestão, com destacados CEOs e executivos brasileiros, em mais de 140 horas de conteúdo exclusivo. Além disso, navegue na plataforma assistindo os vídeos de sua preferência através de temas específicos.
O MOLHO SECRETO DA LIDERANÇA (tenha coração)
Nessa última segunda-feira, 08 de abril, foi divulgado o Relatório Anual do Banco JPMorgan Chase & Co. Além das demonstrações financeiras e informações relevantes exigidas pelos órgãos reguladores dos mercados de capitais (SEC – no caso dos Estados Unidos) consta a carta para os acionistas, do Chairman e CEO, Jamie Dimon.
SABER A HORA DE PARAR E COMO PARAR – A experiência do extraordinário Giba, do Vôlei.
Em primeiro lugar, quero lembrar aqui, apenas algumas conquistas da carreira do Giba, desde as categorias de base: oito vezes medalha de Ouro na Liga Mundial, três Campeonatos Mundiais, três Medalhas Olímpicas – uma de Ouro e duas de Prata, um Ouro Panamericano e 8 Ouros em Campeonatos Sul Americanos.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – IA: TODOS OS LÍDERES, SEM EXCEÇÕES, PRECISAM SE PREPARAR PARA ESSA REVOLUÇÃO.
Passei a semana passada em um intenso Programa de aprendizado na Harvard Business School – HBS, que foi realizado em parceria com o YPO International. Foi a minha sétima participação nesse Programa, que acontece sempre no final do mês de janeiro. Estudamos 16 casos, sendo que vários deles tratavam da utilização prática da IA, que foi o tema central do Programa desse ano.
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